Strider (2014)

Entre os remakes e adaptações em alta definição que geralmente nos chegam bastante assiduamente nos últimos anos, há ocasionalmente reinterpretações de clássicos que funcionam muito bem.

Sempre que pensamos neles, que "Tomb Raider (2013)" vem à mente, e a partir de agora também o faremos com Strider, ou "Strider (2014)", para o diferenciar de 1989, já que é mais um exemplo perfeito do que deve ser um bom reboot.

Esta prestação vem da mão da Double Helix Games que significou o regresso da figura de Strider dentro de um videojogo próprio depois de muitos anos de letargia.

Pode dizer-se que o novo Strider combina o melhor das entregas da Amiga 500 e da Mega Drive, embora seja apenas uma reinterpretação do original de 1989, com a incorporação de elementos mais atuais, graficamente e de controlo, ao mesmo tempo que muda a sua abordagem arcade para um no estilo metroidvania.

Nesta parcela podemos melhorar Strider e temos um mapa com áreas que vamos desbloquear, sendo capaz de viajar por toda a cidade de Kazahk e seus arredores, como a parte militar e os subúrbios livremente, então se você gosta do Metroid este jogo você vai adorar.

Além disso, Strider Hiryu é muito mais rápido, seguindo um pouco o padrão visto na Marvel vs Capcom, e foi-lhe dado um aspeto visual mais futurista e escuro a todo o conjunto de personagens e fases, destacando-se pelos jogos de luzes e cores.

Apesar da mudança estética desta reinterpretação, vamos encontrar muitas referências do Strider original, com lugares emblemáticos, vilões e até com arranjos da banda sonora.

A verdade é que, quer sempre tenhas gostado do Strider ou jogaste pela primeira vez, vais gostar do jogo pelo seu ritmo acelerado e combate repleto de ação.