Warhammer Age of Sigmar: Realms of Ruin

A franquia Warhammer é uma daquelas que nunca deixa de dar videogame interessantes. Seu universo é tão rico que, se cair nas mãos certas, eles podem abordar quase qualquer gênero com uma ampla garantia de sucesso.

Dentro do gênero de estratégia, mas focando inteiramente no gênero RTS (estratégia em tempo real), Frontier Developments nos traz Warhammer Age of Sigmar: Realms of Ruin.

A campanha em Realms of Ruin conta uma história centrada na fação Stormcast, uma legião de soldados imortais que caem dos céus repetidamente para lutar em nome do Deus Rei Sigmar. Afetada por eventos-chave na história de Age of Sigmar e agora em uma terra cheia de perigo, esta unidade procura um artefato raro capaz de defender seu novo lar das hordas de orruks que devastam esses terrenos baldios.

No entanto, o artefato guarda seus próprios segredos, o que abre a narrativa para explorar as outras fações do jogo. O jogo gira em grande parte em torno de missões que exigem que você colete recursos reivindicando Círculos Arcanos e alcance a vitória mantendo suas unidades acima dos Pontos de Vitória no jogo. Cada fação disponível em Realms of Ruin tem sua própria maneira de jogar e, embora suas unidades sejam semelhantes, todas elas são distinguidas de maneiras muito claras que dão vantagem ou desvantagem, dependendo da escaramuça em questão.

O jogo é bastante fácil de seguir e imita jogos como Dawn of War, a saga por excelência quando se trata de estratégia em tempo real ambientada no mundo sangrento de Warhammer, embora sem a ampla gama de opções de construção e se concentra na gestão de batalhões, assim como Dawn of War II fez.

O jogo mais do que entrega na seção audiovisual, especialmente para o gênero de estratégia. As cutscenes da campanha são iguais às de um Triple-A, mas o componente do jogo que realmente encantará os fãs de Warhammer é a capacidade de colocar a câmera bem no meio do calor da batalha. O jogo, como é óbvio neste gênero, é jogado principalmente com uma visão superior como qualquer título de estratégia em tempo real dessas características, mas você sempre terá a opção de aumentar o zoom até que sua câmera esteja nivelada com o terreno, ao lado do sangue e lama que suas tropas compartilham em suas escaramuças contra inimigos de pesadelo.

Em suma, se você é um fã de Warhammer, mas não tem a oportunidade de gastar o dinheiro em miniaturas ou o desejo de pintar suas próprias tropas para encenar uma batalha com amigos, Realms of Ruin pode ser sua principal escolha. É cheio de características que irão agradar tanto aqueles que gostam de criar seus exércitos de sonho e aqueles que gostam de destruir tudo em seu caminho.

Ele tem variedade suficiente em suas características para agradar a maioria dos jogadores clássicos de RTS que vêm de Dawn of War procurando algo semelhante depois de tantos anos. Realms of Ruin é um lembrete de que Age of Sigmar tem tanta força narrativa quanto sua contraparte de 40k e que pode se tornar seu próprio desdobramento dentro de Warhammer, ressurgindo das cinzas que nunca foram totalmente extintas.